Um bom cozinhado vale por si só, mas muitas vezes um molho caseiro consegue tornar um bom prato numa refeição realmente deliciosa. Hoje exploramos vários tipos de molhos que ligam bem com os reis da mesa - carnes, peixes e saladas.

Para carne

Os americanos têm o “cookout”, os argentinos têm o “asado” e os portugueses e os brasileiros têm o “churrasco”. A arte de cozinhar suculentos nacos de carne existe, de uma maneira ou outra, pelo mundo fora, e não se resume apenas aos churrascos, com o carvão a arder e a carne a grelhar por cima. A escolha é entre mal passado ou médio-bem e, claro, o tipo de carne que queremos: bifanas, picanha, entrecosto, hambúrgueres, bifes, frango…a escolha é a do freguês. Mas há um elemento essencial que acompanha qualquer escolha – os molhos, claro está.

O molho barbecue é uma associação imediata quando falamos de churrascadas. É um condimento paradoxal, por misturar sabores doces e ácidos, e por norma tem como base molho de tomate ou ketchup, vinagre, especiarias e algum tipo de açúcar.

Já o molho de natas é um dos outros “casamentos perfeitos” entre carnes e condimentos. Um naco suculento de carne tenrinha a nadar numa piscina de molho de natas é um prato que delicia qualquer apaixonado por carne e é até capaz de pôr crianças com paladares mais difíceis a salivar por mais.

Por último, o chimichurri, um molho tradicional argentino bastante rápido de confecionar (conta apenas com salsa, coentros, cebola, alho, pimenta, orégãos, azeite e vinagre). É o acompanhamento ideal para carnes mais robustas, como um bom bife grelhado, mas fica bem em qualquer prato carnívoro.

Para peixe

Portugal é um país que adora peixe. Temos tradições na pesca, na cozinha e na forma como o comemos (haverá algum outro país no mundo que coma sardinhas como os lusitanos?). O prato rei é talvez o peixe assado, que, nalguns casos, pode ser acompanhado de um molho com azeite quente e alho, mas para quando quiser variar, existem outras opções igualmente saborosas.        

Nada é mais simples do que juntar numa frigideira quente limão, manteiga e salsa ou orégãos. É um molho que tanto dá para peixes como carnes brancas e até saladas ou massas. À falta de imaginação ou tempo, um tempero de limão complementa qualquer prato.

Se lhe apetecer algo menos tradicional, uma versão feita em casa do típico molho chinês agridoce acrescenta um toque leve e diferente a refeições de peixe como o salmão. Por sua vez, o molho tártaro pode também não ser uma opção imediata mas liga muito bem com filetes de peixe, por exemplo, e é um ótimo condimento para dias mais quentes. Basta arranjar maionese, pepino de conserva, alcaparras, cebolas, sumo de limão, pimenta, salsa e voilá!

Para saladas e acompanhamentos

Há vida para além do galheteiro tradicional com azeite e vinagre. Os molhos mais usados para saladas são adaptáveis, no sentido em que também ligam muito bem com outros ingredientes (como massas), e são também fáceis e rápidos de fazer. Tal como a mostarda tem um par perfeito – o croquete – mas também liga maravilhosamente com salsichas, bifanas ou salgadinhos, estes molhos completam qualquer salada, mas podem também ser a estrela individual de um prato, ao servirem como complemento para acompanhar petiscos (croutons, asinhas de frango, batatas fritas e marisco são apenas alguns exemplos).

O molho vinagrete é um clássico muito fácil de fazer em casa, por isso não há desculpas para comprar um embalado no supermercado. A versão mais simples leva apenas mostarda Dijon, azeite, vinagre balsâmico, sal e pimenta e, se quiser, mel, mas há mil e uma maneiras de dar o seu toque especial a este molho versátil.

O molho de iogurte é um favorito e é fácil perceber porquê. Fica bem em saladas mas, dependendo da intensidade e ingredientes acrescentados, conjuga perfeitamente com massas, peixe ou carne.

Por sua vez, o molho de mostarda e mel conjunta sabores doces e picantes, sem nunca ser um tempero “pesado”, e fica bem com várias saladas diferentes.